terça-feira, 15 de agosto de 2006


Greve do metro atinge cerca de 2,8 mi em SP; transito bate recorde
da Folha Online

Todas as estações do metrô de São Paulo amanheceram fechadas nesta terça-feira devido à greve dos funcionários da empresa iniciada à 0h. Estimativas do próprio Metrô apontam que o movimento afetou cerca de 2,8 milhões de pessoas. Segundo a CET, às 9h, o congestionamento registrado na cidade --188 km-- foi o maior desde o começo do ano, pela manhã.

Havia 138 km de lentidão na cidade às 11h enquanto a média para o horário era de 46 km, ainda de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O problema é considerado reflexo da falta de metrô. Sem o transporte, aumenta o número de carros e ônibus nas ruas.

Na tentativa de minimizar o problema, a Secretaria Municipal de Transportes suspendeu o rodízio de veículos e alterou itinerários de ônibus. Já a CPTM estendeu a duração dos esquemas de horários de pico.

De acordo com o Metrô e o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a paralisação completa dos metroviários contraria uma determinação do tribunal. Na segunda-feira (14), o órgão reforçou a liminar que obriga os metroviários a manterem a circulação de 100% da frota em horários de pico e de 80% nos demais horários, mesmo em caso de greve.

Nesta terça, nenhum metrô circulou, a partir da 0h. Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.

Os motoristas enfrentavam mais problemas na Radial Leste, onde havia mais de 15 km de lentidão no sentido centro.

O maior congestionamento registrado neste ano na cidade foi de 195 km, no dia 15 de maio, às 18h.

Paralisação

Os metroviários decidiram parar em protesto contra a entrega da linha 4-amarela, ainda em construção, para a iniciativa privada. A linha 4 vai ligar, na primeira etapa, a região da Luz (centro de São Paulo) à da Vila Sônia (zona oeste de São Paulo).

A intenção do Estado é repassar seu controle por 30 anos para a iniciativa privada. Ela está em obras, com previsão de conclusão até o início de 2009. O plano estadual é que a empresa vencedora da concorrência forneça os trens e outros complementos para a operação do sistema.

A companhia tem que assinar os contratos de concessão antes do fim do ano para a entrega da linha não atrasar, já que há um prazo de dois anos para a encomenda dos trens. O sindicato dos metroviários diz que a concessão é prejudicial à sociedade e que há irregularidades em mudanças no edital.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125046.shtml

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Isso mesmo o governo do PSDB esta vendendo SP, e agora querem o poder pra vender o País
E isso mesmo, eles tem mais que fazer greve, nao so por isso, mas também por outras coisas, não existe um meio de transporte terrestre em SP que lucre como o Metro, e pra onde vai todo esse dinheiro?

Boa pergunta

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